23 de setembro de 2011

Same, same but… different

É verdade! Já andamos em viagem há uns meses e ao chegar ao sudeste  asiático é fácil verificar-se esta máxima Tailandesa. Agora no Vietname, Ho Chi Minh City, podemos comprovar o que isto realmente significa. Para qualquer pessoa que venha de fora, sabendo ou não as diferentes Histórias, entrelaçadas ou não, é IMG_8148confrontada com este dizer. Em qualquer um dos anteriores países desta região encontramos nas pessoas, cidades, produtos, ofícios ou ambientes muitas semelhanças… mas existem diferenças. Em todo o lado encontramos meios de transporte privados, sejam eles “tuk-tuk”, uma acelera ou mesmo um “rik-xo”. Todos têm arroz frito e noodles, cerveja e café nacionais, “zonas” cingidas ao turista e às sandes de queijo. Mas em todos os casos as diferenças percebem-se bem.

Aqui no Vietname, salvaguardando que apenas conhecemos esta cidade, notamos que as pessoas vivem melhor, existe uma maior classe média, o país agarrou-se à sua agricultura, pesca e ao turismo, para daí florescer. Parece que o fizeram IMG_8105melhor e mais depressa que na Tailândia, por exemplo. Adorámos esta cidade, na qual festejei historicamente os 29 anos, sendo suspeito tanto elogio. Contudo, a cidade tem vida, as pessoas são simpáticas, deparamo-nos com edifícios coloniais, novos arranha-céus e prédios asiáticos, parques e ruas largas. Sentimos pela primeira vez que o turista pode passear por toda a cidade, sentindo-nos à vontade, conseguindo movimentarmo-nos sem pressões, podendo encontrar recantos onde não estão os vendedores e onde o turista é mais um. Sentimos de volta um pouco mais da China, com as sua ruas largas que permitem aos milhões de motos e transeuntes respirar e ver o céu durante a azáfama do dia-a-dia.

 

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Em boa verdade, não encontrámos nada de novo comparativamente com o que vimos nos outros países. Apenas maior preocupação e cuidado com tudo, pessoas mais simpáticas e uma cidade brutal. Same, same… but different.

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18 de setembro de 2011

Ou-la-la… the family!

São estes os melhores momentos de uma viagem. São reencontros entre viajantes já conhecidos, são as pontes já estabelecidas a serem atravessadas uma vez mais. Ainda antes de sair de Siem Reap, já tínhamos contactado os dois amigos shaolin IMG_7631que fizemos ao cruzar a fronteira para o Laos, vindos da China. Contactámo-los pois disseram-nos que estariam pelo Cambodja por estes dias e, não é que por sorte nossa, estavam a tomar conta de um espaço em Ko Rong!? Vai daí, sem saber nada acerca da dita ilha sem ser o seu tamanho e localização (ilha na baía de Sihanoukville) no mapa, arrancámos para reencontrar o IMG_7801Jakob e o Jesse. Depois de 2 horas e meia em mar aberto, chegámos a uma pequena vila “capital” da ilha. Apenas caminhos de areia ligando as diferentes cabanas de pescadores e famílias, animais por todo o lado e 3 resorts ecológicos espalhados ao longo da praia de areia branca. Uma ilha, diga-se, do tamanho de Hong Kong e posse durante 90 anos de uma empresa de telecomunicações.

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Fomos ficando, encontramos o alemão e o francês e juntámo-nos a eles para a abertura do Ou-la-la Coffee Shop. Crepes, frutas e muésli; cerveja, long drinks e música. Divide-se o dia em dois e é fazer as contas. IMG_7860Com mais uns livros pelo meio e uns belos mergulhos na praia de água cristalina, de noite com companhia do plâncton piezo-luminescente. Entre dias de sol esplêndido e chuva tenebrosa, os dias foram passando. Fomos cruzando os nossos dias com os vai (às 11h) e vem (às 16h) do barco para a mainland, as pessoas que lá vinham e os que a nós se juntaram. Inicialmente, um casal de franceses que partiu para outras paragens, um grupo de amigos que foi ficando e por fim uma alemã, Rike, e uma australiana, Tanya, que juntamente com os outros dois e mais nós dois, formámos a família Ou-la-la.

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Fez-se mergulho aquático, o espaço foi crescendo e chamando pessoal, corações partiram-se e vidas mudaram. A Tanya juntou-se a eles na aventura de manter o Ou-la-la em funcionamento e evolução, os outros seguiram os seus rumos, mas ficamos todos ligados uns aos outros pelos dias passados na ilha.

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6 de setembro de 2011

Angkor Wat?

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4 de setembro de 2011

A Fronteira

A caminho do Cambodja, atravessámos a primeira e talvez única fronteira possível de fazer a pé. Que confusão! Não nos postos de controle mas em redor, devido à zona franca e a todo o tipo de negociatas. Na terra de ninguém,IMG_7340 casinos-hotéis de renome. Primeiro tivemos uma formação  acerca do estar no Cambodja. Levantar o máximo de Bahts possíveis para já do outro lado trocar por Riels ou Dólares, consoante se queira. É verdade, por aqui funciona mesmo em dólares. Tudo está em dólares, mas segundo nos disseram pagar em Real é mais barato. Outra questão é a impossibilidade de pagar IMG_7353com cartões de crédito. E o que nos pareceu, assim ao primeiro olhar, o Cambodja? Um país que também ele vive da agricultura e do turismo. Uma agricultura como a do Laos ou Tailândia e um turismo ainda em desenvolvimento. Aqui, como na Tailândia e no Laos, é fácil viajar sendo difícil ser-se backpacker. Devido à dedicação destes povos ao turismo, e a sua natureza de bons hospitaleiros, o turista tem de estar bem e relaxado. Daí ser sempre difícil obter informações ou indicações. O melhor sempre é irmos a uma agência e “tratar” de tudo, inclusive do visto para o Vietname. Em termos económicos vai dar ao mesmo, essa é a verdade. Em termos do desenrasque do backpacker, sobra pouco para resolver. Sendo assim aproveita-se o convívio de viajar, os lugares para ver e os trajectos a fazer sem qualquer preocupação extra. Estará lá sempre um Cambodjano, Tailandês ou Laociano para nos ajudar. Do you have a tip?

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Long time, no sea.

Estivemos instalados no Gu’s Bay resort, especial para backpackers, pelo preço, pelo espírito, pelas sandes de queijo que o barman faz e com o essencial neste lugar. A vista que se vê! Água salgada, doce, da chuva, da montanha, com rocha, com areia. Esperam-nos dias muito complicados, tenham pena dos Jotas que os momentos zen estão para ficar. Finalmente estamos no mar!

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Fomos até ao outro lado da ilha, Long Beach… mais um paraíso, mais uma noite, mais uma maratona… muita introspecção. E que forte que foi. Sigam as viagens da viagem. Próxima paragem, Cambodja.