Segundo dia inteiro de Baykal. Infelizmente as bicicletas foram devolvidas devido à sua inutilidade perante a chuvada que se abateu sobre a ilha de Olkhon. Conseguimos ainda assim um reembolso parcial devido à simpatia dos russos, aqui mais receptivos e habituados ao turismo, apesar do menor número de turistas. Acordámos cedo mas nada conseguimos ou pudemos fazer perante as forças da Natureza! Em que outro lugar poderiamos saborear tão intensamente a Natureza, tirando o facto que não conseguimos usufruir inteiramente deste espaço maravilhoso (nem um pôr ou nascer do sol), que o imponente Lago Baikal. Resolvemos descansar e esperar que o díluvio parasse. Assim não aconteceu e tivemos de nos fazer à vida. E o que isso significa? Tendo em conta as condições, as prespectivas e o que ainda nos falta de viagem, decidimos apanhar ainda hoje o mini-bus de regresso a Irkutsk. Assim, comprámos os bilhetes e fomos ao improvável mas inevitável banho no maior lago do mundo! Foi entrada por saída. Já não chovia mas o sol também não estava presente. Fazia frio mas assim que o primeiro pé entrou na água esse frio sumiu-se como se de vapor de água se tratasse. A água sim estava gelada! Beber água directamente do lago é algo inexplicável, pela sua frescura, "sabor" e vitalidade. Vamos arrancar com um sabor amargo de que poderíamos ter aproveitado um pouco mais o que esta ilha e o seu lago teriam para nos oferecer, pena que o grande Sol não esteve connosco! Enfim, teremos mais oportunidades para contactar com o Baykal e para lá caminhamos. Irkutsk, será o nosso poiso desta noite para amanhã recolhermos os vistos que nos permitirão entrar na Mongólia. Antes de terras Mongóis, vamos passar por Ulan-Ude e aí esperemos que com melhores condições atmosféricas faremos uns dias de "praia" no Baykal.
A viagem de regresso? Hilariante no minímo. Após o caminho normal de solavancos e zigue-zagues, parámos no meio da ilha para recolher mais um passageiro. Mais umas centenas de kilómetros e ao acordar de uma sesta deparámo-nos com a falta de 2 passageiros, ficaram provavelmente no meio de nenhures, Como ainda havia espaço fizemos uma outra paragem, após um desvio a uma vila far east mais que todas as outras, para apnhar um grupo de damas de honor nos seus 50 ou 60 anos. Uma delas já vinha com uns copos a mais e lançou-se numa conversa em russo connosco. Foi sol de pouca dura, quer seja porque não lhe conseguimos dar troco, quer porque as amigas a puseram na ordem. Por fim, já numa estrada alcatroada ( o que não significa que não existam cavalos sem dono a atravessá-la, e perto do destino recolhemos um senhor que se sentou "ao colo" de um João, pois a lotação do mini-bus não é infinita. Andámos uns 200m até que parámos perto da carrinha desse passageiro. Saímos todos, atrelou-se a carrinha do senhor à nossa e, assim, conseguiu-se ajudar o homem a pôr o calhambeque em andamento. Com esta missão concluída conseguimos finalmente prosseguir viagem até ao destino final sem interrupções.
Belas paisagens, as do lago. Pena que vocês não tenham podido ficar mais tempo ... o local prometia.
ResponderEliminarE os encontros sentem-se mais amistosos
Fico à espero do amanhã
bjs da madrinha
ps - não sou seguidora porque não estou para me inscrever em mais um site ... talvez lá para meio da viagem!!
muito bem meu grande irmao, penso que nao a palavras que consigam descrever o sentimento de todos esses sitios e experiencias!! natureza, cultura, saber, novos caminhos!!!! amo-te
ResponderEliminaro mundo é nosso por muito que nos tente mostrar o contrario!!!!
beijo muito muito grande
mana nor