Mais uma fronteira que tivemos de atravessar e muitas que ainda virão. Como seria de esperar o tempo que esta pequena travessia pode demorar é sempre algo incalculável, ainda para mais ao sair de um país onde o tempo não se conta. É verdade, na Mongólia não se conta o tempo, algo que aprendemos por experiência própria no meio de tanto quilómetro. Como queríamos poupar dinheiro, optámos por apanhar um comboio até à cidade fronteiriça na Mongólia em vez do comboio internacional directo a Pequim. Ficava a metade do preço demorando cerca de 12 horas mais. A parte do comboio correu muito bem, demorámos 12 horas entre UB e a cidade de Zamin-Uud, o problema veio depois… Por azar ou coincidência, apanhámos um protesto à saída desta cidade que dava para a fronteira com a China (Erliane). Desta feita a nossa única opção, visto os “táxis” para atravessar a fronteira estarem parados, foi esperar. Acabámos por “perder” umas 6 horas onde aproveitámos para comer, fazer contactos e juntar aos dois Joãos um André nesta nossa aventura. Com o desbloquear do protesto de camionistas Mongóis, finalmente pudemos prosseguir viagem e dentro de um jeep fomos os dois Joãos, o André e mais 3 polacos rumo à China. Todo o processo da travessia demorou cerca de 2 ou 3 horas e foi super fluído, sem problemas e com muita expectativa. Chegados à China, o rumo seria Datong. O problema? Transportes. Para este trajecto a nossa única opção, depois dos atrasos vários, seria esperar pelo dia seguinte e tentar um possível comboio ou autocarro. Como os nossos companheiros de viagem estavam decididos a seguir para Pequim no próprio dia, a alternativa foi “alugar” um minibus (uma vez mais) e todos juntos seguir na viagem de 8 horas até Pequim. Ficámos com alguma pena de não visitar Datong mas a ida directa para Pequim permitiu-nos “ganhar” algum tempo. Chegámos às 4h da manhã a Pequim, todos meio a dormir (o que fez com que um par de sapatos voltasse para Erliane no minibus) e, graças ao André, com um lugar para ficar. Directos ao hostel e toca a descansar. Pequim é enorme e muito tem para visitar! Vamos a isso.
27 de julho de 2011
As fronteiras
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Não são muitas as pessoas que conheço, que me fazem "inveja" (positiva claro) pelas viagens que já fizeram. Esta vossa viagem é simplesmente espetacular e mostra uma vontade e abertura para o mundo que muito aprecio em quem a tem e mais valorizo em quem a pratica. Não vou dar conselhos pois vocês já são velhinhos, agora então, vão ficar com 300 ou 400 anos de idade.
ResponderEliminarSe puderem, verifiquem a situação das chinesas e confirmem ou não os rumores :).
Força e um abraço.
Pedro Peralta Gaspar.
Agora podes aproveitar para comprar um sapatitos na China. Pode ser que encontres baratitos e semelhantes.
ResponderEliminarEspero que paralelamente à escrita e à fotografia, estejam também a colectar alguns objectos.
Sempre à espera da próxima etapa
Beijos da madrinha
Grande Aventura...diria mesmo "as aventuras de Joao sem medo"
ResponderEliminarboa, viagem
cumps
Marta Freitas